Data gap evaluation e definição das próximas etapas para certificação AWS

Nosso cliente, uma unidade de pesquisa e inovação de uma empresa internacional de cosméticos, prioriza não somente o avanço das tecnologias de seus produtos, mas também o emprego das melhores e mais atualizadas práticas na gestão de água. Por isso, nosso cliente optou por colocar em prática o padrão internacional de gestão da água desenvolvido pela AWS (Alliance for Water Stewardship). A ANTEA Brasil foi contratada para identificar os gaps de informação e criar um plano de ação para que o cliente cumprisse com os requisitos do standard.

As boas práticas no gerenciamento hídrico da unidade, a qual está localizada no Rio de Janeiro-RJ, um dos maiores aglomerados urbanos e, consequentemente, um dos maiores centros consumidores do país, beneficiam não somente a própria planta, mas a bacia hidrográfica como um todo e indiretamente seus usuários.

O abastecimento de água da planta é realizado a partir de água fornecida pela CEDAE, companhia responsável pelo abastecimento público de água do estado do Rio de Janeiro. Esse sistema de abastecimento público é complexo, contando com transferência de água superficial de outras bacias e poços de captação de água subterrânea. Toda essa complexidade reflete-se no levantamento de informações que deve ser realizado no Passo 1 do AWS Standard. Todas as informações regionais devem ser levantadas para as Regiões Hidrográficas da Bacia de Guanabara, Guandu e Médio Paraíba do Sul. Essas três bacias correspondem a área-alvo, definida como sendo a área que sofre impacto pela utilização de água pela planta ou que alterações na qualidade e quantidade de água impactam o abastecimento do cliente.

O cliente possui o que chamamos de economia circular de água, ou seja, toda água captada é utilizada, não sendo gerados efluentes. Para que todo o efluente gerado na planta seja tratado a nível de potabilidade, foi desenvolvido um jardim filtrante. Essa prática reduz não somente a quantidade de água retirada da área -alvo, mas também contribui para uma melhora da qualidade dos mananciais de água superficiais, que passam a não receber os efluentes da planta.

A ANTEA Brasil identificou que seria necessário um estudo aprofundado dos desafios compartilhados e oportunidades na área-alvo, uma vez que o cenário de abastecimento da região do Rio de Janeiro-RJ é complexo. Foi identificado que a maior parte dos gaps correspondiam aos Passos 3, 4 e 5 do standard, o que é compreensível e até mesmo esperado nesse primeiro momento, quando a planta está buscando pela sua primeira certificação.